Nosso teste de TDAH quiz, foi feito com base na escala mundial para o TDAH ( ADHD self-report scale). Preconizado pela World Health Organization e utilizado também pela Mental Health America. Ao final, explicamos melhor sobre o TDAH (causas, sintomas, tratamentos e referências).
Quiz para TDAH
O que é TDAH?
O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é um distúrbio neurobiológico caracterizado por um padrão contínuo de desatenção e/ou hiperatividade-impulsividade que interfere no funcionamento ou desenvolvimento da pessoa afetada. Pessoas com TDAH podem apresentar os seguintes tipos de sintomas:
Sintomas do TDAH
Desatenção
A desatenção refere-se à dificuldade que a pessoa tem para se manter focada em uma tarefa, sustentar a atenção e se organizar. Esses problemas não são causados por desobediência ou falta de compreensão. Alguns sinais de desatenção em pessoas com TDAH incluem:
- Dificuldade em prestar atenção a detalhes ou cometer erros por descuido.
- Dificuldade em manter o foco em tarefas ou atividades.
- Parecer desatento durante conversas ou aulas.
- Ter dificuldade em seguir instruções ou finalizar tarefas.
- Ser facilmente distraído por estímulos externos.
- Ser esquecido e perder objetos com frequência.
Sintomas de Hiperatividade
A hiperatividade refere-se à tendência da pessoa em se movimentar constantemente, mesmo em situações em que isso não é apropriado. Alguns sintomas de hiperatividade em pessoas com TDAH incluem:
- Movimentar-se excessivamente, como se não conseguisse ficar parado.
- Ficar agitado, inquieto ou impaciente.
- Fazer movimentos repetitivos, como balançar as pernas ou bater os dedos.
- Falar excessivamente ou interromper os outros.
Sintomas de Impulsividade
A impulsividade refere-se à dificuldade que a pessoa tem em controlar seus impulsos e agir sem pensar nas consequências. Alguns sintomas de impulsividade em pessoas com TDAH incluem:
- “A impulsividade inclui a busca por recompensas imediatas e a incapacidade de adiar a gratificação. Uma pessoa impulsiva que tem TDAH costuma interromper os outros ou tomar decisões importantes frequentemente sem considerar as consequências a longo prazo.”
- Busca por recompensas imediatas: Uma pessoa impulsiva que tem TDAH tende a procurar gratificação instantânea, muitas vezes preferindo recompensas imediatas em vez de benefícios a longo prazo.
Fatores de Risco do TDAH
Embora as causas exatas do TDAH ainda não sejam totalmente compreendidas, existem alguns fatores de risco que podem aumentar a probabilidade de uma pessoa desenvolver o transtorno. Esses fatores incluem:
- Genética: O TDAH tem uma forte tendência familiar, o que sugere uma influência genética significativa.
- Fatores ambientais: Exposição a toxinas ambientais, como chumbo, durante a gravidez ou na infância pode aumentar o risco de desenvolver TDAH.
- Prematuridade: Bebês nascidos prematuramente podem ter um maior risco de desenvolver TDAH.
- Tabagismo e consumo de álcool durante a gravidez: O uso de tabaco e álcool durante a gravidez pode afetar o desenvolvimento do cérebro do feto e aumentar o risco de TDAH.
Tratamento do TDAH
O tratamento do TDAH geralmente envolve uma abordagem multimodal, que pode incluir intervenções comportamentais, terapia cognitivo-comportamental e medicamentos.
- Intervenções comportamentais: Essas intervenções incluem estratégias para ajudar a pessoa a gerenciar seus sintomas e desenvolver habilidades de organização, planejamento e controle de impulsos.
- Terapia cognitivo-comportamental: A terapia cognitivo-comportamental pode ajudar a pessoa a entender e modificar padrões de pensamento e comportamento que contribuem para os sintomas do TDAH.
- Medicamentos: Os medicamentos estimulantes, como metilfenidato (ritalina) e anfetaminas, são frequentemente prescritos para tratar o TDAH. Esses medicamentos ajudam a melhorar a concentração, reduzir a hiperatividade e controlar a impulsividade.
Conclusão
Em conclusão, o TDAH é um transtorno neurobiológico que afeta a atenção, a hiperatividade e a impulsividade. Embora não haja cura para o TDAH, existem tratamentos eficazes disponíveis, como intervenções comportamentais e medicamentos. Se você está interessado em participar de um ensaio clínico relacionado ao TDAH, existem várias maneiras de encontrar oportunidades de pesquisa. Além disso, existem muitos recursos disponíveis para aprender mais sobre o TDAH, incluindo sociedades médicas especializadas, livros e websites confiáveis. Consultar um profissional de saúde especializado é essencial para obter um diagnóstico e um plano de tratamento adequados.
TDAH tem cura?
Apesar de não existir uma cura definitiva para o TDAH, abordagens terapêuticas podem auxiliar na gestão dos sintomas e na promoção do bem-estar
Como a ritalina funciona?
A Ritalina estimula as conexões nervosas que contêm dopamina, restaurando a transmissão de informações entre as células nervosas. Isso implica que as pessoas afetadas podem aprimorar sua concentração e ficar mais calmas
A ritalina vicia?
A Ritalina compensa a deficiência do neurotransmissor dopamina no cérebro de pacientes com TDAH. Seu modo de ação é semelhante ao da cocaína, e um possível excesso do ‘hormônio da felicidade’, a dopamina, está associado ao risco de dependência.
Como funciona o teste de tdah quiz?
Um quiz para TDAH funciona como uma ferramenta inicial para ajudar a identificar sintomas relacionados ao Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade. Ele não substitui uma avaliação médica, mas pode indicar se é aconselhável procurar um profissional.
O quiz geralmente inclui perguntas baseadas nos critérios do DSM-5, que avaliam aspectos como desatenção, hiperatividade e impulsividade. As respostas são dadas em uma escala de frequência, como “nunca”, “raramente”, “às vezes”, “frequentemente” e “muito frequentemente”.
Referências:
ATTENTION-DEFICIT/HYPERACTIVITY Disorder. National Institute of Mental Health, [s. l.], 2023. Disponível em: https://www.nimh.nih.gov/health/topics/attention-deficit-hyperactivity-disorder-adhd. Acesso em: 3 jan. 2024.
LARROCA, Lilian Martins; MICELLI DOMINGOS, Neide. TDAH – Investigação dos critérios para diagnóstico do subtipo predominantemente desatento. SCIELO, [s. l.], 2012. Disponível em: https://www.scielo.br/j/pee/a/y39N8cGDShjgfGzQ598trWL/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 3 jan. 2024.
